domingo, 7 de dezembro de 2008

A NOITE DO PRÊMIO JOSÉ AUGUSTO MOCHEL


Na noite de sexta-feira (5), no salão do Grand São Luís Hotel, ocorreu a entrega do troféu JOSÉ AUGUSTO MOCHEL, na sua segunda edição.
O principal objetivo do prêmio é homenagear a vida política de militantes, lideranças de esquerda e entidades da sociedade civil que se dedicam à luta democrática, popular e socialista no Maranhão, como salienta o programa distribuído na apresentação do prêmio.
O troféu, instituído pela ação do mandato do deputado federal, Flávio Dino, (PC do B/Ma.), rende homenagem à vida e à militância política de José Augusto Mochel e vem fazendo, nesses dois anos, mais que simplesmente prestigiar a ação ativista de belas figuras humanas na política maranhense.
É também uma oportunidade para a reaproximação das pessoas, rever velhos companheiros de calejadas batalhas e proporciona um revigorante momento de reflexão, quando se ouvem os depoimentos dos laureados, ricos em experiência e determinação. São verdadeiros passivos políticos que se devem acumular para se enfrentar as muitas adversidades que se impõem no dia-a-dia da luta política.
Se fosse só por essa razão, já seria de grande relevância a criação do troféu. Mas, ao permitir que a memória política desses lutadores jamais seja perdida, acaba por garantir uma rota segura para o futuro na política, que leve em consideração a abnegação, o desprendimento, a firmeza de propósito e caráter, com certeza uma marca de todos os homenageados.
Esta é a vasta porta que se divisa e faz ligação entre o passado e o futuro e aponta caminhos para a construção da nova realidade da política de esquerda maranhense, hoje.
Em 2007, foram justamente celebrados: Neiva Moreira, João Francisco, o valoroso Manuel da Conceição, Antônio Campos, William Moreira Lima e a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos. Para a edição deste ano a homenagem chega em bom momento à deputada estadual Helena Barros Heluy, ao combativo e arguto jornalista Walter Rodrigues, à vereadora Lindalva Barros, ao ex-vereador Ananias Neto, à Associação de Saúde da Periferia e, postumamente, à saudosa líder comunista, Maria Aragão.
Por tudo que fizeram e ainda fazem, não custa seguir-lhes o exemplo.

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