terça-feira, 10 de março de 2009

ANTÔNIO MARIA


Vou dormir com a poesia de Antônio Maria e deixo-a de presente a vocês, leitores.
Espero que gostem.


É preciso amar, sabe?

Ter-se uma mulher a quem se chegue,

como o barco fatigado à sua enseada de retorno.

O corpo lasso e confortável, de noite, pede um cais.

A mulher a quem se chega, exausto,

e, com a força do cansaço,

dá-se o espiritualíssimo amor do corpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

obrigado, Celijon,
presentes assim fazem de seus leitores pessoas mais felizes e sensíveis.
abs,

zema ribeiro disse...

maria era um grande homem. abração!